quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Molinésia Preta

Molinésia Preta

 









Nome Científico: Poecilia sphenops.
Habitat: É encontrada desde o México até a Colômbia, em cursos de água doce, estuários e até ocasionalmente no mar.
Família: Poeciliidae (Poecilídeos).
Tamanho: Atinge até 6 cm.
Temperatura: Tropical - 28°C.
Sociabilidade: Pacífico e sociável, deve ser mantidas em grupos (acima de 3).
Agressividade: baixa (podem ocorrer eventuais disputas por território ou por fêmeas entre machos da mesma espécie).
Manutenção: Fácil.
Zona do Aquário: Todos os níveis, mas possuem tendências de ficar na superfície.
Aquário Recomendado: Acima de 60 litros, bem plantado e iluminado, com água levemente salobra (de 1 até 3 gramas por litro).
Alimentação: Onívoros com tendências herbívoras, recomendável ração à base de Spirulina.
Características: Peixes muito sociáveis, ativos, desinibidos e resistentes. Indicado para iniciantes. Sempre beliscando a decoração do aquário a procura de comida. Considerada uma ótima espécie para ajudar no combate a explosão de algas verdes. Indica-se a presença de duas à três fêmeas para cada macho.
Reprodução: Espécie muito prolífera com alta frequência reprodutiva. Fácil de se reproduzir em aquários. A fecundação é interna, pois trata-se de um poecilídeo. A fêmea incuba os ovos fecundados pelo macho através do gonopódio (nadadeira anal modificada do macho com a função de fecundar a fêmea) por cerca de 28 à 32 dias. Gera uma média de 14 à 60 filhotes por vez. Os filhotes nascem com um tamanho que varia de 3 à 5 mm, já espertos o suficiente para fugirem da mãe (nesta espécie embora não seja comum, ocorre canibalismo). Alimentam-se inicialmente com náuplios de artêmias e ração para alevinos finamente moída. Podem ser colocados com os adultos quando atingirem um tamanho que não caibam nas suas bocas.

Tetra Negro

Tetra Negro











Tetra Negro
Gymnocorymbus ternetzi
Tetra Preto
Characidae
Mato Grosso (Brasil) / Paraguai


São peixes pacíficos, porém podem tornar-se agressivos com peixes menores. Mantendo peixes de tamanho parecido não há problemas. Geralmente nadam a meia água e quando em cardume numeroso são muito tranquilos.

21 a 29 ºC
7 cm
Onívoro. Aceita bem rações em flocos mas sempre que possível devemos dar-lhes alimentos vivos, tal como larvas de mosquito, que são muito comuns em seu habitat, e artêmias.
Junta-se o casal num aquário de aproximadamente 40 litros com bastante musgo de java. A desova geralmente é feita no dia seguinte e após 36 horas nascem os alevinos que ficarão no musgo por cerca de 5(cinco) dias. É de suma importância que se retire os pais após a desova ou os ovos e/ou filhotes serão devorados.
A fêmea apresenta-se mais gorda e o macho menor e mais esguio.
Seja pela mudança de ambiente ou alimentação diferente, raramente este peixe mantém em aquário seu colorido preto aveludado, podendo apresentarem-se acizentados. Parecem melhor adaptados a ph mais ácido e em aquário plantados, onde se consegue uma cor mais próxima da natural. Quanto mais peixes formarem o cardume melhor será a adaptação e comportamento.

Disco

 Disco

























O Disco é um peixe achatado e redondo como um prato. A coloração geral varia de alaranjado até azul-esverdeado, com oito barras verticais. Este é um dos mais belos peixes. Atinge o tamanho de 20 cm. É um peixe que gosta de andar agrupado e pode-se ter vários Discos em um aquário, pois toleram-se bem entre si. Essa espécie pode ser encontrada em vários sítios do Rio Amazonas.
Hábitos e reprodução
É um peixe cheio de manhas no regime alimentar, pois quando não gosta da comida, prefere deixar-se morrer de fome. Cada exemplar tem paladar diferente e é preciso advinhar do que é que ele gosta. Um, só come Tubifex; outro, só come pequenos barrigudinhos; outro, tem marcada preferência por larvas de mosquito etc. Se forem habituados desde pequenos com um tipo de alimentação seca, não terão tanto luxo terminando até por vir comer na mão do dono. Se bem que seja relativamente fácil seu acasalamento em aquário, é difícil criar os filhotes. Os aquaristas, que tiveram sucesso com suas criações, devem ter tido, sem o saber, o tipo ideal de insufórios na água do aquário. A desova se processa exatamente como a dos Pterophyllum e parece que nos primeiros dias de vida os filhotes se alimentam do muco que envolve a pele dos pais. Uma coisa é certa, separndo-os dos pais, não conseguem sobreviver. COmo todos os ciclídeos, os pais não devem ser molestados durante a incubação ou criação dos filhotes, pois estes serão imediatamente devorados. 

Guppy

Guppy




 

O Guppy é um dos peixes mais populares nos aquários. Os machos são menores, mas também mais coloridos do que as fêmeas. A sua fama vem principalmente das suas barbatanas caudais, enormes em relação ao tamanho do corpo, que podem possuir vários padrões e diversas e espetaculares cores.
As barbatanas das fêmeas não são, proporcionalmente falando, tão grandes nem tão atraentes como as dos machos. São peixes resistentes e muito ágeis, nadam por toda a área do aquário, podendo apenas ser incomodados por peixes mais ágeis que lhes mordem as barbatanas. Como são muito fáceis de se reproduzir, são uma excelente espécie para os iniciados no hobby que querem logo observar nascimentos no aquários.


 O peixe Guppy pertence aos Ciprinodontídeos, que incluem os vivíparos (platys, guppys e espadas) e ovíparos (killis). São originários da América Central e América do Sul. Possuem pequenos dentes nas maxilas, muitas vezes chamados carpas dentadas (toothcarps). As fêmeas alcançam até 6,5cm, mas já procriam com 2,5cm. Os machos são menores e alcançam até 3,5cm. Entretanto, os guppies machos apresentam cores muito bonitas, ao contrário das fêmeas, que são pouco coloridas.    Outra característica bastante importante é que os guppies apresentam uma grande variedade quanto à nadadeira caudal, dos mais diversos formatos. São peixes muito ativos e cheios de vida, nadando a todo o momento.
  Outra vantagem é quanto à rusticidade do guppy, pois não exigem muitos equipamentos no aquário e suportam condições adversas de vida por muito mais tempo que os demais peixes ornamentais. No entanto, fêmeas de guppy grávidas ficam muito sensíveis ao frio, por isso a temperatura da água deverá manter-se a 24ºC. Caso contrário, elas podem sofrer o ataque de uma praga de íctio (ponto branco) ou mesmo fungos. Nestes casos, além de elevar a temperatura da água, deve-se adicionar, por exemplo, sera-ectopur em conjunção com sera-costapur, conforme as instruções.

Alimentação

Os guppys são omnívoros e gostam de carne e vegetais. Deve-se alimentá-lo várias vezes ao dia, desde que seja em pequenas porções. Eles adoram alimentos vivos, como artêmias salinas ou enquitreias. Mas também comem alimentos secos, em flocos, granulados ou liofilizados. Jamais deixe restos de comida no fundo do aquário. Os guppys têm uma boca pequena e um intestino bastante comprido, por isso cerca de duas horas mais tarde já estão com fome, mas restos em demasia são um mau hábito que pode originar a perda da qualidade do aquário de que tanto gosta. Os recém-nascidos podem ser alimentados com sera-mikropan. Você pode fazer uma papa, misturando-o com água. Da mesma forma, alimente-os várias vezes ao dia, alternando com artemia recém-nascida, para garantir um crescimento saudável. Utilize muitas plantas, umas com raiz e outras flutuantes, para que as crias possam esconder dos pais (que podem comê-los) e, ao mesmo tempo, crescer sem problemas. Sagittarias, fetos americanos, synnemas, cabombas e muitas outras espécies servem perfeitamente.

Classificação quanto ao formato da cauda

Guppy Veiltail (cauda véu):  A nadadeira caudal deve ter a forma de um triângulo isósceles de 45º, de 10/10 do comprimento do corpo.
Guppy Triangletail (cauda delta): A nadadeira caudal deve ter a forma de um triângulo de 70º, de 8/10 do comprimento do corpo.
Guppy Fantail (leque/ventilador): A nadadeira caudal é delicadamente curva nas bordas superiores e mais baixas. Seu comprimento corresponde a 8/10 do comprimento do corpo.
Guppy Scarftail (lenço/bandeira): A caudal tem uma forma retangular e seu comprimento corresponde a 8/10 do comprimento do corpo.
Guppy Double Swordtail (cauda dupla espada): A caudal tem uma forma básica oval e duas  extensões em forma de espada nos raios superiores e inferiores da cauda.
Guppy Top Swordtail (espada superior): A caudal tem uma forma básica oval e uma extensão em forma de espada no raio superior.
Guppy Bottom Swordtail (espada inferior): A caudal tem uma forma básica oval e uma extensão em forma de espada no raio inferior.
Guppy Lyretail (cauda Lira): A caudal tem a forma de uma lira. A forma básica é redonda e não deve exceder 4/10 do comprimento do corpo.
Guppy Cofertail (cauda em forma de pá): A forma da caudal se parece com uma pá. O início da caudal é redonda e se abre paralelamente ao eixo do corpo.
Guppy Speartail (forma de lança): A caudal tem a forma da ponta de uma lança. Seu comprimento corresponde 8/10 do comprimento do corpo.
Guppy Roundtail (cauda redonda): A caudal é redonda com um diâmetro de 5/10 do comprimento do corpo.
Guppy Pintail  (cauda alfinete): A forma básica da caudal é arredondada, com um diâmetro de 4/10 do comprimento do corpo. A dorsal é fina e se levanta, íngreme no início. Já a extremidade é pontuda e  se afina a partir do último terço de seu comprimento.
Características dos machos para concursos

O tamanho ideal é de 3,2 cm, o que faz com que o guppy receba 8 pontos. Se tiver 2,5 cm, receberá só 6 pontos. As fêmeas são maiores e o tamanho de corpo ideal é de 5,70 cm ou maior, o que faz com que receba 11 pontos por isso.

Forma do corpo


O corpo deve ser arredondado, e não curvado. Não pode ter calombos ou convexidades, pois, dessa forma, perderá pontos. Não deve haver depressões após os olhos. Visto de cima, o corpo deve ser reto, sem deformidades na espinha dorsal. O pedúnculo deve ser forte, na proporção de duas unidades de altura para três de comprimento.

Cor do corpo

A cor do corpo deve ser uniforme da dorsal até a caudal, indo até a cabeça. Se o peito do guppy não for colorido, ele perderá alguns pontos. A intensidade da cor é muito importante, o vermelho fraco terá menos pontos do que o vermelho intenso. Uma padronagem fechada terá mais pontos do que uma com falhas ou pouco definidas.

peixe espada


 peixe espada








  Peixe espada. Ele leva esse nome pelo fato de que o macho  possui a nadadeira caudal em forma de espada, e é através dela que o macho se difere da fêmea,  sendo também, a fêmea maior e com a cor menos brilhante.
  Os peixes espadas são muito sensíveis a baixas temperaturas e a doenças, por isso é importante  manter o aquário bem iluminado e com a temperatura entre 22° e 26°. Também deve-se manter a  água com um pH entre 7,2 e 7,4 e levemente dura.
  Eles são bastante conhecidos pelos seu belos saltos, por esse motivo é muito importante manter o  aquário bem fechado para evitar que os peixes pulem para fora dele. E, dependendo do tamanho do  seu aquário, não coloque mais de um macho, porque eles costumam se estranhar. Eles são  peixes pacíficos mas podem molestar peixes de movimentos mais lentos.
   A reprodução dos espadas é bem fácil, e a fêmea pode guardar o espermatozoide do macho por  até 4 partos mais ou menos.
   Os alevinos já nascem nadando e é importante separar a fêmea dos outros peixes antes do parto,  para evitar dos peixes comerem os filhotes.
é bem fácil saber se a fêmea está grávida, normalmente ela apresenta uma mancha negra na base  do oviduto, é esse o sinal de que ela está prenha.
  Embora os Espadas sejam muito fáceis de serem criados em um aquário, e importante  tomar  alguns cuidados para poder aumentar a vida útil do peixe e deixá-los ainda mais  vistosos e  coloridos.

ficha técnica do Espada:
Nome popular:
São conhecidos com o nome de Espada
Nome científico:
Foi batizado de Xiphophorus helleri
Origem:
São peixes nativos da América Central (Sul do México), Guatemala e Honduras
Temperatura:
Para manter a qualidade do habitat ideal para o Espada, a água deve estar entre 20°C e 27°C,  mas de preferência manter em 27°C.
Água:
O  pH da água deve ficar entre 7.2 a 7.4, com um dH de 8.
Alimentação:
Os Espada tem uma alimentação Onívora, comem várias coisas, vou listar algumas delas:  Tubifex, pulga d´agua, alimentos secos e vegetais (espinafre cozido e alface crua), entre  outros.

Platy ou Plati


O plati é outro peixe muito bom para quem está iniciando com um aquário. São peixes dóceis,  alegres e nem um pouco tímidos. São ótimos para o convívio com outros peixes de características  dóceis como a dele e dão um colorido todo especial ao aquário.
O Plati tem um corpo mais alto e mais achato nas laterais do que os seus parentes próximos  (Poeciclídios).
Os Platis podem ser encontrados nas cores verde oliva, branca e preta, mas os mais encontrados  são os vermelhos.
São peixes de reprodução muito fácil e basta colocar um casal junto (fácil identificação de macho e  fêmea), no aquário e os peixes fazem o restante do trabalho.
Embora os Platis sejam muito fáceis de serem criados em um aquário, e importante  tomar  alguns cuidados para poder aumentar a vida útil do peixe e deixá-los ainda mais  vistosos e  coloridos.
Nome popular:
São conhecidos com o nome de Plati ou Platy.
Nome científico:
Foi batizado de Xiphophorus maculatus
Origem:
São peixes nativos da América Central
Temperatura:
Para manter a qualidade do habitat ideal para o plati, a água deve estar entre 25°C e 30°C,  mas de preferência manter em 27°C.
Água:
O  pH da água deve ficar entre 7.0 a 7.2, com um dH de 6 a 10.
Alimentação:
Os Platis tem uma alimentação Onívora, comem várias coisas, vou listar algumas delas:   Ração  em flocos, artêmia salina, Tubifex, dáfnias, vegetais (espinafre cozido e alface cru), entre  outros.

O Beta










Características: O Beta deve ser criado sozinho, pois, é muito territorialista e disputará seu território com outro peixe até a morte. Suas cores variam entre os tons, verde, azul, violeta e vermelho. Somente o macho dessa espécie tem nadadeiras suntuosas, as fêmeas são menores e têm as nadadeiras mais discretas. É um peixe resistente e não precisa de muitos cuidados. Adultos chegam a medir 10 cm. Em cativeiro vivem dois anos em média.
Curiosidades: Uma peculiaridade dessa espécie é que por viverem naturalmente em arrozais, regatos e lagos de água pouco oxigenada desenvolveram um órgão auxiliar chamado labirinto, que permite que o Beta respire pela superfície da água. Em sua forma original o Beta é bem diferente, tem um tom de beje e marrom e nadadeiras curtas. Sua aparência foi alterada através de seleções artificiais para que se chegassem ao Beta que conhecemos. Seu temperamento também foi alterado, para que se tornasse mais agressivo para usá-lo em disputas, daí o apelido de peixes de briga.
Reprodução: Ovíparos. No período de reprodução o Beta fabrica bolhinhas com muco bucal que ficam na superfície do aquário, essas bolhas servirão como ninho para os ovos. É função do macho cuidar dos ovos e dos filhotes (alevinos). Enquanto toma conta dos alevinos os machos fazem jejum.
Alimentação: Ração em flocos ou bolinhas, alimentos vivos (Enquitréias, larvas e vermes) devem ser alimentados duas vezes ao dia.
Condições ideais: Pode ser criado em aquários pequenos chamados betários ou beteiras que medem 15X12X12 cm. A temperatura ideal é entre 24 e 30 °C e o Ph entre 6 e 8 e dureza da água de 8°dH. É necessário trocar 1/3 da água do betário a cada 15 dias. Alguns criadores não utilizam nenhum equipamento para mantê-los, mas alterações de temperatura pela falta de um termostato e controle de Ph da água pode acarretar doenças.

Aquários de água salgada

Aquários de água salgada

Os aquários de água salgada são considerados pelos aquariófilos o de mais difícil controle e o mais dispendioso, o aquário precisa de no mínimo 50 litros de água salgada. Precisam dos mesmos equipamentos dos aquários de água doce tropical. Os peixes de água salgada são muito sensíveis as mudanças da qualidade da água, se reproduzem pouco e precisam de mais oxigênio. É recomendado para aquaristas experientes. Suas espécies são muito coloridas têm uma beleza peculiar, são muito extravagantes e têm hábitos reprodutivos curiosos. Muitos deles são valiosos e representam status para quem os cria. Além dos peixes de água saldada também podem ser criados crustáceos e recifes de corais (reef). Os corais e as rochas são indispensáveis para alguns peixes de água salgada.

Aquarios de agua doce fria

Aquarios de agua doce fria

Aquários de água doce fria Para manter um aquário de água doce fria, a temperatura pode variar de 15°C a 22°C, dependendo do peixe. São necessários tantos equipamentos quanto os aquários de água doce e quente, e de um filtro potente. Os aquários de água fria têm que ser maiores, pois suas espécies são robustas e crescem muito em pouco tempo. Devem ter plantas naturais plantadas para oxigenar melhor a água, alguns peixes se alimentam dessas plantas. A maioria dos peixes para este tipo de aquário tem coração avermelhada. Vem de lugares frios: China, Leste da Ásia.

Aquários de água doce tropical

Aquários de água doce tropical

Nos aquários de água doce e tropical, a temperatura deve estar em torno de 25 °C mantidos por um termostato. Pra mantê-lo em condições será necessário um filtro, que limpa as impurezas da água, a iluminação, para garantir a fotossíntese das plantas e o ritmo de vida dos peixes e aparelhos para medir o Ph da água. Embora precise desses equipamentos, o custo de manutenção é relativamente baixo. O aquário pode ser de qualquer tamanho e pode-se usar água da torneira devidamente tratada com produtos condicionantes. É também o mais indicado para os iniciantes em aquarismo. Existem diversas espécies de peixes ornamentais para esse tipo de aquário. Os que se adaptam melhor são os vindos dos rios de regiões quentes como: a Ásia, América do Sul, África e Austrália.