sábado, 2 de janeiro de 2016

Carpa

Carpa (Cyprinus carpio)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome popular: Carpa
Nome científico: Cyprinus carpio
Família: Cyprinidae
Origem: Bulgária, República Checa, China, Eslováquia. (estabelecido em diversos países)
Temperatura: 3º ~ 30ºC
Comportamento: Pacífico
Tamanho indivíduo: até 110cm
Aquário: maior que 100L (Indicado para lagos)
Descrição:
Apesar da variedade de cores encontradas, em seu estado selvagem apresenta cor esverdeada para morrom, um peixe de corpo robusto e comprido lateralmente, podendo chegar a 1,10 metros porem comumente encontrada entre 40 á 80 cm.
Espécie introduzida em todo mundo devido a interesses economicos e alimenticios, também muito apreciada em pesca devido a sua força e taman
Alimentação:
Animal onivoro, podendo se alimentar de plantas, insetos, vermes, peixe que caibam em sua boca também podem virar alimento, aceitando com facilidade rações e alimentos industrializados.
Dimorfismo sexual:
Só pode ser identificado quando alcança a media de 25cm ou 2 anos de vida. No período reprodutvo os machos apresentam tubérculos no opérculo. Estumula as fêmeas no processo de acasalamento com esbarrões em seu abdômen. Já as femêas apresentam inchaço em seu abdômen, bastante grande comprado ao mac
Reprodução:
Os machos alcança a maturidade sexual entre 3 e 5 anos de vida, já as fêmes entre 4 a 6 anos. São animais ovíparos, normalmente colocam seus ovos em plantas e troncos, podendo chegar a mil ovos.
Desovam em margens de rios e lagos com forte presença de vegetação aquática, suas larvas nadam livremente após 5 dias

Bótia de Rio Chinesa

Bótia de Rio Chinesa

 










Nome científico: Beaufortia kweichowensis
Família: Balitorídae
Origem: China (Hong Kong).
Características: 
Seu temperamento é pacífico. São parecidos com as arraias, dando a impressão de que estão sempre farejando o aquário. Seu corpo apresenta um tom de marrom escuro e café. As fêmeas têm as cores mais suaves. Tem o corpo achatado para aderir as pedras, pois na natureza vivem em águas de correnteza. Gostam de ficar no fundo do aquário, em cima de pedras e na areia. Chegam a medir 7,5 cm. Não é indicado colocar peixes muito pequenos com eles, pois eles certamente os comerão. É importante ter mais de um indivíduo no aquário. Podem viver até 3 anos se tratados adequadamente.
Reprodução: 
Ovípara. Não é comum se reproduzirem em cativeiro. O macho abre um buraco no substrato onde a fêmea deposita os ovos.
Alimentação: 
Rações que afundem e artemias, bloodworms botton fish e algas.
Condições Ideais: 
Necessita de altos níveis de oxigênio, iluminação adequada para crescimento de algas. Dureza da água 12 °dH , Ph 7,0 a 8,0 e temperatura 20 a 24 graus centígrados. Precisam de esconderijos.

Peixe Paraíso

Peixe Paraíso

 





Nome científico: Marcodopus operculares
Família: Osphronemidae
Origem: Leste da Ásia (China, Coréia e Vietnã)
Características: 
Temperamento ligeiramente agressivo. Aparência rústica, corpo robusto com listras verticais azuis e vermelhas, o dorso é rajado de marrom. Suas cores variam conforme seu humor. As fêmeas têm as cores menos acentuadas e nadadeiras menores. É um peixe resistente e de fácil adaptação ao clima. Quando adultos chegam a 7,5 cm. Deve-se colocar pelo menos dois casais no aquário para evitar disputas pelas fêmeas.
Curiosidades:  
Quando alimentados não tem paciência de esperar e saltam em direção á comida. É utilizado no controle das larvas dos caramujos causadores da esquistossomose e na dengue. Seus alevinos são usados como alimentos vivos. Existe uma variedade do Paraíso que é albina e tem olhos vermelhos.
Reprodução
Para a reprodução não há muita dificuldade deve-se inserir 2 machos e 3 fêmeas num aquário de pelo menos uns 70 litros, os pais devem ser retirados após a eclosão dos ovos, um ou dois dias depois. A coluna d´agua do aquário de reprodução deverá ter no máximo uns 12 cm de altura, pois os filhotes poderão morrer se forem para o fundo (pressão d´agua). As cores dos machos ficam mais vivas e o aquário deverá ser bem plantado para um eventual fuga após uma disputa entre os machos. Não costumam brigar tão severamente como os Bettas..
Alimentação: 
Quanto a alimentação não há muita dificuldade, por ser um peixe onívoro ele come de tudo, então se recomenda utilizar rações em geral como da Tetra e de vez em quando artêmias para diversificar.
Condições Ideais
Temperatura de 20 a 25 °C, Ph 7.0 e dureza 8 °dH. Iluminação natural.

Danios (Paulistinha)

Danios (Paulistinha)

 











Nome científico: Danio Rerio
Família: Ciprinídeos.
Origem: Leste da Índia (Bangladesh).
Características: 
Ativos, pacíficos e muito rápidos. Seu corpo é repleto de listras horizontais. Quando adultos medem até 5 cm. São resistentes a mudanças de temperatura. Gostam de aquários médios com no mínimo sete companheiros. As fêmeas são maiores e com cores menos vivas. Vivem até três anos se tratados adequadamente. São muito populares entre os iniciantes em aquarismo.
Reprodução:  
Ovípara. Se reproduzem em cativeiro. A fêmea costuma desovar nas plantas. Se desejar reproduzí-los as fêmeas tem de ser separadas, pois os pais comem os ovos. Produzem cerca de 400 ovos por vez.
Alimentação:  
Se alimentam de larvas e insetos e ocasionalmente alface.
Condições Ideais: 
 Preferem água ligeiramente ácida Ph 5 a 12 ,temperatura entre 21 a 32 °C e dureza de 5 a 12 °dH . Mantenha a água sempre cristalina.

Dourado

 Dourado (Kinguio, e Goldfish)

 









 
Nome científico: Carassius auratus
Família: Cyprinidae
Origem: China
Características: 
Temperamento dócil e sociável. Seu corpo tem um formato oval e suas cores variam entre o laranja e o vermelho. São parentes das Carpas. Gostam de aquários grandes, nunca devem ser criados em aquários pequenos ou redondos conforme se vê em filmes e comerciais de TV. Também não devem ser criados sozinhos, é necessário que tenham pelo menos um companheiro. Se adaptam bem a lagos de jardins. Podem chegar aos 30 cm quando adultos. Vivem de seis a dez anos em aquários e até trinta anos em lagos.
Curiosidades: 
 Eram peixes da dinastia Sung, viviam nos lagos dos jardins da realeza. Ao longo dos anos foram feitas alterações nesses peixes e hoje temos uma infinidade de tipos de Peixes Kinguio. Se não alimentados adequadamente, irão revirar o fundo do aquário e destruir as plantas.
Reprodução:  
Ovíparos. Reproduzem-se geralmente na primavera, nessa época as fêmeas apresentam uma protuberância na parte anal. Se desejar reproduzi-los é necessário colocar as fêmeas num aquário separado dos outros machos, pois eles irão comer os óvulos (cerca de 800), nesse aquário deve haver plantas flutuantes que é onde elas costumam desovar. Os alevinos nascem em 10 dias.
Alimentação: 
 Devem ser alimentados duas vezes ao dia. Comem ração em flocos, frutas, verduras, vegetais (brócolis, pepino), moscas de fruta, cereais e carne. Sua alimentação deve ser rica em proteínas inclusive a da soja.
Condições ideais:  
Mudança de 20% da água toda semana. Boa oxigenação do aquário. A temperatura deve ficar em tornos dos 20 °C, Ph entre 6.6 e 7,2 e a dureza da água em torno de 7 °dH.

Introdução

Introdução

O termo “peixe de água fria” no contexto dos aquaristas indica espécies de peixes que preferem águas mais frias. Temperatura próximo ou abaixo de 20º tipicamente é tolerado por estas espécies, algo quase impraticável entre a maioria dos peixes tropicais. O termo atribuído por aquaristas de certa forma é equivocado, uma vez que as espécies consideradas de água fria são chamadas assim por tolerarem uma amplitude térmica muito grande, contrário as espécies de água quente (tropicais), e não somente porque preferem águas mais geladas, como veremos ao longo do artigo.
Por tolerarem uma grande amplitude térmica e serem resistentes, são bastante apreciados por aquaristas iniciantes. Um grande chamativo na criação destes peixes em aquário refere-se a já comentada resistência a temperaturas baixas, podendo o aquarista economizar energia elétrica com o descarte de aquecedores, principalmente em épocas mais frias. Mas um aquário com peixes de água fria não se limita apenas a iniciantes ou pelo fato destas espécies serem tolerantes com diversos parâmetros, pois ele poderá trazer o prazer e recompensas como qualquer outro tipo de aquário que você está procurando.

Temperatura
A temperatura influência diretamente na variedade e quantidade de peixes que você poderá manter no aquário, além de ser um fator decisivo na fisiologia dos peixes. Peixes de água fria não exigem dispositivos de aquecimento, mas poderá ser necessária a utilização de resfriadores de água (chiller) durante os meses mais quentes ou em regiões de temperaturas extremas. Este fator pode nos limitar na escolha das espécies a se manter em aquário quando se reside em áreas com temperatura bastante elevada.
Os peixes são classificados como animais poiquilotérmicos, popularmente conhecidos como animais de “sangue frio”, ou seja, a temperatura do organismo sempre está bem próxima a do meio ambiente, portanto, as reações bioquímicas do peixe estarão ligadas intimamente a temperatura do ambiente e consequentemente o estado comportamental de seu corpo reagirá de acordo com a temperatura no qual esta inserido. Calcula-se que a diferença entre e temperatura do meio ambiente e do metabolismo de um animal poiquilotérmico fique entre 1º e 2ºC.

Espécies de peixes de água fria
Abaixo é apresentado algumas espécies tolerantes a grande amplitude térmica, embora várias espécies são consideradas tropicais e mantidas regularmente em temperatura tropical. Não entrarei em muitos detalhes acerca sua biologia e ecologia para não estender o artigo em demasia e porque muitas das espécies indicadas são mantidas regularmente no hobby, sendo possível se obter informações facilmente na internet ou com outros aquaristas.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Peixe Beta

Peixe-beta (Betta): 7 dicas antes de comprar o seu

1. Escolhendo um aquário para seu peixe-beta

Opte por aquários próprios para a espécie.


Antes de levar o Beta para casa, escolha bem um aquário próprio para essa espécie. São modelos bem simples de aquário e seu preço varia de $20 a $100.
Opte por aquários espaçosos e altos, que tenham um volume para, pelo menos, 5 litros de água.  Os betas precisam ter espaço o suficiente para abrir sua cauda sem que encoste no vidro e nos outros peixes.  As beteiras nunca são a melhor opção.

2. Manutenção do aquário do peixe Beta

O aquário do peixe-beta precisa de termostato.

O principal motivo  para o uso do termostado é a mudança de temperatura da água. A temperatura ideal da água é entre 25ºC e 30ºC, quanto mais baixa a temperatura, mais lento se torna o metabolismo dos betas. Com isso os betas se alimentam menos e consomem suas reservas energéticas. Filtros e oxigenadores são sempre importantes para manter a boa qualidade da água e são necessários se você optar por aquários decorados e com plantas, pois a renovação da água não é feita sempre. Em contrapartida, se a limpeza do aquário sem ornamentação for realizada no máximo a cada 15 dias, não há obrigatiriedade do uso de filtros e oxigenadores.

3. Onde deixar o aquario do peixe Beta

Escolha locais tranquilos e longe da luz solar direta.


Seu peixe-beta pode ficar em locais inusitados, como em sua mesa de trabalho ou até mesmo na cabeceira de sua cama. Entretanto, deve ficar longe da luz solar direta, de cheiros fortes e de fumaça, por exemplo.
O ideal é encontrar um local arejado, onde seu Beta poderá ficar calmo, sem ter de lidar com mudanças bruscas de temperatura e cheiros que podem lhe fazer mal.

4. Colocando seu peixinho no aquário

Veja os cuidados antes de colocar o Beta em seu novo aquário.

Assim que chegar do pet shop ou do criador onde comprou seu Beta, faça o seguinte:
  • encha metade da beteira com água; 
  • deixe, no aquário, espaço para a água que vem no saquinho, junto ao seu peixe; 
  • coloque o saquinho dentro do aquário, para que a temperatura das águas se igualem;
  • após isso, com muita calma, despeje no aquário a água que veio com seu peixe, para que ele caia na sua nova morada; 
  • jamais pegue seu Beta com a mão, pois ele é delicado e você pode feri-lo.

5. Como fazer a limpeza do aquário

Reserve sempre metade da água que já estava no aquário em um recipiente.

Jamais deixe seu peixe vivendo em água suja. A cada 10 ou 15 dias no máximo, troque a água da seguinte forma:
  • retire o peixe sem utilizar redinha, o ideal é usar um potinho com tamanho suficiente para ele não encostar nas laterais; 
  • coloque-o em um recipiente, junto com metade da água que já estava no aquário; 
  • a outra metade, jogue fora;
  • em seguida, lave o aquário e as decorações;
  • após terminar a limpeza, devolva seu Beta junto com a metade de água que reservou antes. 
É essencial que apenas metade da água seja trocada, para evitar choques de temperatura ou até mudanças bruscas no PH. Dessa forma, seu peixinho ficará mais resistente.

6. Peixe-Beta convive com outros peixes?

Essa espécie é conhecida por não conviver bem com outros Betas.

O jeito agressivo dos Betas é um fato bastante conhecido e verídico. Eles são ariscos com peixes da mesma espécie e os machoa não devem ser mantidos juntos. Então, se você quiser adquirir um monte de Betas machos, adquira também um monte de aquários próprios.

Se você possui mais de um Beta, pode até deixar que eles se encarem um pouco e mostrem todo o vigor e o esplendor da espécie, afinal, são incríveis. Até mesmo um espelho na frente de seu Beta pode fazer com que ele pense que está encarando um rival. Entretanto, não faça isso com tanta frequência, pois seu peixe pode ficar estressado demais.

7. Alimentação do Beta

Fornecer comida para seu Beta exigirá paciência

A principal informação sobre a alimentação dos Betas é: dê apenas rações próprias para essa espécie. Então, quando adquirir o peixe e o aquário, informe-se sobre as melhores marcas de ração para Betas que pode já levar e aprenda como fornecê-las ao seu novo peixinho.

A transição para uma nova casa pode deixar o Beta muito estressado, o que, provavelmente, fará com que ele não coma no primeiro no dia. O ideal é que alimente seu Beta apenas no segundo dia e, ainda assim, com paciência: jogue dois granulados e veja se ele come. Caso coma, jogue mais 3 ou 4 floquinhos de ração.

Jamais superalimente seu Beta, pois ele só necessita de poucos flocos de ração para ficar satisfeito. Apesar de alguns locais precisarem a quantidade de ração exata que deve ser dada, isso pode variar bastante. A dica é fornecer granulados que serão comidos em, no máximo, 5 minutos. Assim, dê aos poucos para que perceba o momento em que seu peixe ficará saciado.
Na alimentação dos Betas também podem ser usados alimentos vivos como: Artemia franciscana, Enquitréia (Enchytraeus albidus) e Microverme (Anguilula silusiae). Porém, este tipo de alimentação precisa de muitos cuidados e só é indicado para quem sabe fazer o cultivos desses alimentos.

Curiosidades sobre o Beta

Conheça algumas excentricidades da espécie.


  • As fêmeas dessa espécie costumam ser bem pacíficas.
  • Os Betas machos infelizmente são utilizados em rinhas.
  • Durante uma briga, o Beta fica com sua coloração bastante intensa.
  • Betas sobem até a superfície para respirar.
  • A espécie que conhecemos hoje foram criadas através de um Beta selvagem, que possui reflexos amarelos e listras horizontais escuras.