Coridora Albina
Habitat Natural
Habitam
a ilha de Trinidad e praticamente todos os rios e cursos de água do
norte e em todo o interior da América do Sul. Prosperam tanto em rios de
rápidas correntes como em águas paradas com pouco oxigénio e muito
lodo.
Os Corydoras que compramos nas lojas contudo provêm de viveiros na Europa, Estados Unidos e Singapura.
Os Corydoras que compramos nas lojas contudo provêm de viveiros na Europa, Estados Unidos e Singapura.
É uma espécie acessível e de baixo custo nas lojas de animais. Da família das corydoras é a mais popular.
Características ideais da água do aquário
pH (medida de concentração de iões de hidrogénio na água): 6.0-8.0
dGH (medida de concentração de certos iões divalentes na água) : 5-19
Temperatura: 25Cº
Volume de água: 60 Litros mínimo
Características ideais de um aquário com corydoras
Um aquário com corydoras deverá ter o fundo em areia fina. O aqua deverá ter partes com muitas plantas e troncos, outras partes de área livre. A água não deverá ter corrente muito forte.
Características físicas do espécime
Chamam-lhe
"peixe gato couraçado"e atinge os 7 centímetros de comprimento. A
espécie original é de tonalidade bronze no dorso e branca no ventre, os
seus olhos são azuis. A espécie albina é como diz o nome “albina” (sem
pigmentação) e apresenta-se com um tom rosado ou levemente alaranjado na
totalidade do seu corpo. Os olhos são vermelhos.
Em termos da sua coloração, devo dizer que surpreende um pouco porque no stress e falta de condições dos aquários das lojas, a corydora apresenta cores mortas e estética quase nenhuma, no entanto após se adaptar ao ambiente do aquário nas nossas casas tanto a Cory bronze como a Cory albina apresentam tonalidades fortes de azul ou verde eléctrico ao longo do dorso e linha lateral do corpo. Nunca tive interesse em comprar outras espécies da mesma família ($$$), esta espécie já dá muito bom aspecto ao aquário!
Em termos da sua coloração, devo dizer que surpreende um pouco porque no stress e falta de condições dos aquários das lojas, a corydora apresenta cores mortas e estética quase nenhuma, no entanto após se adaptar ao ambiente do aquário nas nossas casas tanto a Cory bronze como a Cory albina apresentam tonalidades fortes de azul ou verde eléctrico ao longo do dorso e linha lateral do corpo. Nunca tive interesse em comprar outras espécies da mesma família ($$$), esta espécie já dá muito bom aspecto ao aquário!
A
sua boca é virada para baixo permitindo-lhe uma alimentação quase
exclusivamente de fundo e possui 4 barbas em forma de cílio. Ambas as
barbatanas dorsal e adiposa possuem na ponta da sua haste um aguilhão
que pode atordoar outros peixes em caso de ataque. A corydora tem a
capacidade de absorver oxigénio não só pelas guelras como também a
partir dos seus intestinos, isto porque no seu habitat natural a
evolução permitiu-lhe sobreviver e adaptar-se em ambientes aquáticos
carentes de oxigénio. É usual ver-se no aquário as corydoras nadarem
muito rapidamente até à superfície da água, engolir ar e em seguida
descer novamente num ápice. Consequentemente é comum ver o cory "piscar"
os olhos. Uma espécie de movimento ocular que força o ar engolido a
prosseguir ao longo do canal digestivo. Devido à “habilidade” de engolir
ar que é absorvido nos intestinos, este peixe é um sofredor eterno de
flatulência (bolhas de ar saem do ânus; observável a olho nu).
Podem viver até 25 anos de idade, mas raros são os casos... normalmente em aquário podem atingir os dez anos.
Alimentação
Alimentam-se
no fundo do aquário sempre a “esgravatar” a areia. Sugam bocados de
areia, extraindo deles o alimento, cuspindo a areia em seguida. É
aconselhável portanto que a areia do fundo do aquário seja macia e sem
arestas cortantes.
Isto já foi dito inúmeras vezes por muitos mas mais uma vez repito: as corydoras não são o caixote do lixo do aquário e não se alimentam de dejectos! Pode parecer que os engolem, mas o que é certo é que matéria fecal é sempre cuspida por elas. Existem peixes coprófilos mas estes não são o caso!
A corydora comerá a comida em flocos que for dada aos peixes da superfície e coluna média de água mas também comerão alimentos em pastilhas, próprios para peixes de fundo. São animais omnívoros necessitando de alimento rico em proteínas, vitaminas e sais minerais como toda a gente. Deve evitar-se dar-lhe muitas gorduras ou seja, certas espécies de larvas de insectos que são muito ricas em teor de gordura e baixo teor proteico.
Indirectamente o aquário beneficia da actividade da corydora, pois o cory quando esgravata no fundo faz levantar muita matéria em decomposição e lixo que é mais facilmente absorvida pela força do filtro
Isto já foi dito inúmeras vezes por muitos mas mais uma vez repito: as corydoras não são o caixote do lixo do aquário e não se alimentam de dejectos! Pode parecer que os engolem, mas o que é certo é que matéria fecal é sempre cuspida por elas. Existem peixes coprófilos mas estes não são o caso!
A corydora comerá a comida em flocos que for dada aos peixes da superfície e coluna média de água mas também comerão alimentos em pastilhas, próprios para peixes de fundo. São animais omnívoros necessitando de alimento rico em proteínas, vitaminas e sais minerais como toda a gente. Deve evitar-se dar-lhe muitas gorduras ou seja, certas espécies de larvas de insectos que são muito ricas em teor de gordura e baixo teor proteico.
Indirectamente o aquário beneficia da actividade da corydora, pois o cory quando esgravata no fundo faz levantar muita matéria em decomposição e lixo que é mais facilmente absorvida pela força do filtro
Sociabilidade
É
um peixe muito pacífico e social que prefere estar em grupos de cerca
de 6 indivíduos. Desta forma nadam em conjunto machos e fêmeas, não
havendo qualquer género de incompatibilidade entre sexos. Costuma ser
respeitado por todos os membros do aquário. Mesmo quando apenas tinha
peixes gato no aqua, alguns de péssimo temperamento, as corydoras nunca
foram atacadas. Sempre gostei de a misturar com uma variante da mesma, a
aeneus albina. Esta variante obteve-se através de cruzamentos
seleccionados, feitos nos viveiros onde a original aeneus é criada.
Durante o dia as corydoras são ligeiramente menos activas, mas assim que
se ambientam ao aquário não se nota grande diferença na sua actividade e
tornam-se bastante extrovertidas.
Resistência
Desde
sempre tive Corydoras aeneus no meu aquário e considero que esta
espécie é uma das mais resistentes que vi. Toleram um grande espectro de
temperaturas e dão-se bem em águas velhas e lodosas. Obviamente é
preferível não testar a sua resistência pois dessa forma estaremos a
tirar tempo de vida a este belo animal. É até conveniente ter um bom
filtro, uma boa oxigenação da água e cuidado em não sobrelotar o aquário
com outros peixes pois todos os dejectos dos mesmos irão depositar-se
no fundo… local onde as corys vivem e passam a maior parte do tempo…
É resistente a doenças e a partir do momento em que atinge determinada idade já nada a mata. Em grandes epidemias de variadas doenças que tive no aquário os sobreviventes eram sempre corydoras. Necessita de uma mudança parcial de água pelo menos de duas em duas semanas (cerca de 20 ou 30% da água). Quando o aquário está carregado de poluentes é possível observar os ventres das corydoras incharem gradualmente com o passar dos dias. Isto acontece pois a capacidade de qualquer ser de metabolizar e filtrar substâncias tóxicas é limitada… e os rins e o fígado começam a dar o berro. São portanto um bom indicador da qualidade da água. Após uma mudança parcial e se a química da água for estabilizada os seus corpos retomam as dimensões normais.
É resistente a doenças e a partir do momento em que atinge determinada idade já nada a mata. Em grandes epidemias de variadas doenças que tive no aquário os sobreviventes eram sempre corydoras. Necessita de uma mudança parcial de água pelo menos de duas em duas semanas (cerca de 20 ou 30% da água). Quando o aquário está carregado de poluentes é possível observar os ventres das corydoras incharem gradualmente com o passar dos dias. Isto acontece pois a capacidade de qualquer ser de metabolizar e filtrar substâncias tóxicas é limitada… e os rins e o fígado começam a dar o berro. São portanto um bom indicador da qualidade da água. Após uma mudança parcial e se a química da água for estabilizada os seus corpos retomam as dimensões normais.
Dimorfismo Sexual
A
partir de alguns meses de idade é possível notar diferenças entre os
sexos. Na loja de animais duvido que se consiga faze-lo… são muitos
indivíduos, são esquivos e jovens. Ao comprar-mos um grupo de seis
iremos com certeza ter machos e fêmeas portanto a distinção entre os
sexos na loja de animais não é de grande relevância a menos que se
pretenda forçosamente formar pares…
Com o avançar da idade, a fêmea corydora torna-se mais longa e volumosa que o macho, podendo chegar aos 7 centímetros de comprimento. Tive uma fêmea que morreu aos três anos de idade e notei que nunca parou de crescer. Actualmente tenho um macho com dois anos e não noto diferença nas dimensões dele desde há muitos meses… ficam pequenos.
Com o avançar da idade, a fêmea corydora torna-se mais longa e volumosa que o macho, podendo chegar aos 7 centímetros de comprimento. Tive uma fêmea que morreu aos três anos de idade e notei que nunca parou de crescer. Actualmente tenho um macho com dois anos e não noto diferença nas dimensões dele desde há muitos meses… ficam pequenos.
Reprodução
Bom…
já ocorreu no meu aquário três vezes e normalmente sempre no verão.
Isto porque no Verão a água do aqua sobe até aos 30ºC e ao fazer
mudanças parciais a temperatura desce, a química da água muda o pH desce
ligeiramente, simulando a época das chuvas. Durante a noite as
corydoras acasalavam, fenómeno que nunca pude presenciar.
Explicarei
sucintamente o processo com base na experiência de outros aquaristas e
cientistas ainda melhores observadores do que eu:
Durante
o acasalamento a fêmea fecha as suas barbatanas pélvicas em forma de
"concha" recebendo nelas os seus óvulos. Concomitantemente coloca a sua
boca na entrada urogenital do macho ingerindo o seu esperma. O esperma
contém químicos que asseguram a sua integridade ao longo do tracto
digestivo da fêmea. O esperma é rapidamente expelido pelo ânus caindo na
tal "concha" formada pelas suas barbatanas pélvicas onde se encontram
já os óvulos, a fertilização ocorre.
Após
estes aglomerados de ovos já fertilizados serem expelidos do seu corpo
ela recolhe-os todos com a sua boca colando-os nos vidros ou pedras do
aquário. O processo termina e tanto macho como fêmea não cuidam dos
ovos. Também não existe competição entre machos pela atenção das fêmeas.
A formação de pares é aleatória. Em pouco menos de uma semana os ovos
eclodem e do seu interior surgem os alevins que se não forem recolhidos
rapidamente poderão ser sugados pelo filtro do aquário. O ideal é raspar
os ovos do vidro horas depois de terem sido postos pela progenitora, em
seguida colocá-los num recipiente mais pequeno dentro de uma rede que
não os deixe escapar para o exterior. Este recipiente mais pequeno deve
estar bem arejado e oxigenado. O número de alevins que nasce vai de 30 a
60. Semanas após a eclosão os alevins já estando grandinhos e capazes
de comer alimentos para adultos poderão ser libertados no aquário
principal. Enquanto forem de dimensões muito reduzidas (menos de um
centímetro de comprimento) a comida a dar aos pequenos convém ser
própria para alevins.
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