sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Coridora Pimenta

 Coridora Pimenta








Nome popular: Coridora Pimenta, Peppered Cory
Nome científico: Corydoras paleatus, Jenyns, 1842
Família: Callichthyidae
Origem: América do Sul / Brasil e Uruguai
Sociabilidade: cardume
pH: 6.0 a 7.5
Temperatura: 20ºC a 25ºC
Expectativa de vida: Cerca de 5 anos
Tamanho adulto: Aproximadamente 7 cm
Alimentação: 
Onívora, aceita de tudo, se quiser incentivar a reprodução e manter sua coridora saudável, ofereça alimentos vivos pelo menos uma vez por semana, além disso, existem rações próprias para peixes de fundo que são muito boas.
Dica RsDiscus: As seguintes rações atendem às necessidades alimentares desta espécie – JBL Novo Fect Tabletes, JBL Premium Tabis, Sera Plankton Tabs, Sera Spirulina Tabs, Sera Viformo, Sera Vipachips, Tetra Min Tropical Tablets, Tetra Veggie Algae Wafers Extreme. Lembre-se de sempre alternar as rações para oferecer uma dieta rica e variada!

Dimorfismo Sexual: 
É mais fácil sexá-las quando as vemos por cima, a fêmea costuma ter o ventre um pouco mais roliço que o do macho, também são um pouco maiores. Importante: estas características aparecem em peixes no final do estágio juvenil e em adultos, a diferença sexual entre filhotes é mais difícil de ser observada.
Comportamento: 
São peixes pacíficos, ativos e cardumeiros, podem ser facilmente mantidos em aquários comunitários, desde que com companheiros compatíveis.
Reprodução: 
Recomenda-se melhor manter mais machos do que fêmeas, ofereça bastante alimento vivo para o grupo, quando as fêmeas estiverem visivelmente mais roliças (cheias de ovos) realize uma grande troca de água - cerca de 50% - que esteja levemente mais fria, aumente a vazão da filtragem criando uma leve correnteza e aumentando a oxigenação. Repita o procedimento até que as fêmeas desovem.
Os adultos não cuidam dos filhotes e irão comer os ovos se tiverem a oportunidade, então devem ser separados deles.
Os ovos, por sua vez, são aderentes e eclodirão dentro de alguns dias, após a eclosão, os alevinos irão consumir o saco vitelino, depois podem ser alimentados com nauplios de artêmia, microvermes, infusórios, ração específica para alevinos de ovíparos. Recomenda-se usar filtro interno de espuma ou então colocar perlon na entrada de água do filtro externo para evitar sugar os filhotes quando em aquários próprios para reprodução.
Tamanho mínimo do aquário: 60 litros.
Outras Informações: A expressão "armadura" é utilizada incorretamente para explicar o gênero Corydoras, na verdade, Cory = capacete e doras = pele. Corydoras foi escolhido em alusão às duas fileiras de placas ósseas que percorrem as laterais do corpo dos peixes deste gênero, o epíteto específico – paleatus – faz referência ao “peixe selvagem”.
Estes peixes apresentam sua coloração de forma vívida apenas quando mantidos em ambiente ideal, peixes em situação estressante (baterias de lojas, logo após o transporte, etc) podem apresentar coloração muito pálida, que é facilmente revertida ao ser transferido para um local com parâmetros e necessidades adequadas à espécie.
A maioria das coridoras vive junto ao substrato, infelizmente, este comportamento frequentemente leva ao erro de serem compradas e/ou vendidas como peixes que se alimentam de restos encontrados pelo aquário e que irão "limpar o fundo" do seu aquário. Embora elas se alimentem de pedaços de ração que cheguem ao substrato, não o mantém "limpo". Na verdade, a manutenção do substrato se torna ainda mais importante quando você mantém coridoras no aquário! Elas podem desenvolver sérias infecções nos barbilhões (aqueles filamentos que ficam ao redor da boca) quando mantidas em contato com substratos sujos ou em condições adversas.
Existe uma grande variedade de rações específicas para peixes de fundo (já citadas na parte destinada à alimentação delas), elas devem ser a base da alimentação das suas coridoras, nada de deixá-las se alimentando apenas de restos!
Apresentam raios duros nas nadadeiras, peitorais e dorsal, que servem como defesa contra predadores e não são raros os casos em que, ao manter peixes muito grandes junto com coridoras, as mesmas fiquem presas na boca do predador podendo levá-los à morte ou a infecções terríveis causadas pelos ferimentos.
Portanto, cuidado com os companheiros de aquário! Nada de deixá-las com peixes que apresentem bocas grandes o suficiente para tentar engolí-las.
O aquário ideal deve possuir um substrato fino que não machuque seus delicados barbilhões nem permita o acúmulo de detritos que possam contribuir para deteriorar a qualidade da água, sendo, neste caso, a areia o mais indicado. Caso opte por usar cascalho de rio – que possui granulometria maior – lembre-se  sempre de sifonar bem o fundo para evitar o acúmulo de detritos. Folhas e troncos também são recomendados, a iluminação não deve ser muito forte e, apesar da ampla faixa de pH e GH, preferem águas mais ácidas e moles.
É extremamente importante o monitoramento dos parâmetros da água, para isto são recomendados os testes periódicos de pH, GH, KH, Amônia, Nitrito e Nitrato. Existem produtos que testam certos parâmetros constantemente, sem que o aquarista necessite fazê-los a toda hora e que permitem um monitoramento 24 horas, são eles o Seachem Ammonia Alert e Seachem pH Alert – ambos disponíveis em nossa área de "Medicamentos e Testes". Todos os outros testes químicos também podem ser encontrados na mesma área supracitada do site.
Igualmente importante é a manutenção constante da temperatura da água para evitar quedas bruscas que podem levar à debilitação do sistema imunológico do animal e ao surgimento de doenças. Esta manutenção é atingida com o auxílio de aquecedores e/ou termostatos – sendo  os últimos mais recomendados, por possuírem um mecanismo que controla a temperatura evitando assim o aquecimento excessivo da água do aquário – e  ela é monitorada utilizando-se termômetros que podem ser tanto internos quanto externos. Acessando a nossa área intitulada "Temperatura" você encontra várias opções de termômetros, aquecedores e termostatos.
São peixes ditos "de couro" e possuem uma camada muito mais fina (podendo até mesmo estar ausente) de muco epitelial externo, não suportam a presença de sal na água (NaCl), pois ele pode facilmente levá-los à morte por desidratação rapidamente devido à grande diferença osmótica criada, à qual não estão adaptados e não são capazes de enfrentar!!!

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