sábado, 2 de janeiro de 2016

Carpa

Carpa (Cyprinus carpio)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome popular: Carpa
Nome científico: Cyprinus carpio
Família: Cyprinidae
Origem: Bulgária, República Checa, China, Eslováquia. (estabelecido em diversos países)
Temperatura: 3º ~ 30ºC
Comportamento: Pacífico
Tamanho indivíduo: até 110cm
Aquário: maior que 100L (Indicado para lagos)
Descrição:
Apesar da variedade de cores encontradas, em seu estado selvagem apresenta cor esverdeada para morrom, um peixe de corpo robusto e comprido lateralmente, podendo chegar a 1,10 metros porem comumente encontrada entre 40 á 80 cm.
Espécie introduzida em todo mundo devido a interesses economicos e alimenticios, também muito apreciada em pesca devido a sua força e taman
Alimentação:
Animal onivoro, podendo se alimentar de plantas, insetos, vermes, peixe que caibam em sua boca também podem virar alimento, aceitando com facilidade rações e alimentos industrializados.
Dimorfismo sexual:
Só pode ser identificado quando alcança a media de 25cm ou 2 anos de vida. No período reprodutvo os machos apresentam tubérculos no opérculo. Estumula as fêmeas no processo de acasalamento com esbarrões em seu abdômen. Já as femêas apresentam inchaço em seu abdômen, bastante grande comprado ao mac
Reprodução:
Os machos alcança a maturidade sexual entre 3 e 5 anos de vida, já as fêmes entre 4 a 6 anos. São animais ovíparos, normalmente colocam seus ovos em plantas e troncos, podendo chegar a mil ovos.
Desovam em margens de rios e lagos com forte presença de vegetação aquática, suas larvas nadam livremente após 5 dias

Bótia de Rio Chinesa

Bótia de Rio Chinesa

 










Nome científico: Beaufortia kweichowensis
Família: Balitorídae
Origem: China (Hong Kong).
Características: 
Seu temperamento é pacífico. São parecidos com as arraias, dando a impressão de que estão sempre farejando o aquário. Seu corpo apresenta um tom de marrom escuro e café. As fêmeas têm as cores mais suaves. Tem o corpo achatado para aderir as pedras, pois na natureza vivem em águas de correnteza. Gostam de ficar no fundo do aquário, em cima de pedras e na areia. Chegam a medir 7,5 cm. Não é indicado colocar peixes muito pequenos com eles, pois eles certamente os comerão. É importante ter mais de um indivíduo no aquário. Podem viver até 3 anos se tratados adequadamente.
Reprodução: 
Ovípara. Não é comum se reproduzirem em cativeiro. O macho abre um buraco no substrato onde a fêmea deposita os ovos.
Alimentação: 
Rações que afundem e artemias, bloodworms botton fish e algas.
Condições Ideais: 
Necessita de altos níveis de oxigênio, iluminação adequada para crescimento de algas. Dureza da água 12 °dH , Ph 7,0 a 8,0 e temperatura 20 a 24 graus centígrados. Precisam de esconderijos.

Peixe Paraíso

Peixe Paraíso

 





Nome científico: Marcodopus operculares
Família: Osphronemidae
Origem: Leste da Ásia (China, Coréia e Vietnã)
Características: 
Temperamento ligeiramente agressivo. Aparência rústica, corpo robusto com listras verticais azuis e vermelhas, o dorso é rajado de marrom. Suas cores variam conforme seu humor. As fêmeas têm as cores menos acentuadas e nadadeiras menores. É um peixe resistente e de fácil adaptação ao clima. Quando adultos chegam a 7,5 cm. Deve-se colocar pelo menos dois casais no aquário para evitar disputas pelas fêmeas.
Curiosidades:  
Quando alimentados não tem paciência de esperar e saltam em direção á comida. É utilizado no controle das larvas dos caramujos causadores da esquistossomose e na dengue. Seus alevinos são usados como alimentos vivos. Existe uma variedade do Paraíso que é albina e tem olhos vermelhos.
Reprodução
Para a reprodução não há muita dificuldade deve-se inserir 2 machos e 3 fêmeas num aquário de pelo menos uns 70 litros, os pais devem ser retirados após a eclosão dos ovos, um ou dois dias depois. A coluna d´agua do aquário de reprodução deverá ter no máximo uns 12 cm de altura, pois os filhotes poderão morrer se forem para o fundo (pressão d´agua). As cores dos machos ficam mais vivas e o aquário deverá ser bem plantado para um eventual fuga após uma disputa entre os machos. Não costumam brigar tão severamente como os Bettas..
Alimentação: 
Quanto a alimentação não há muita dificuldade, por ser um peixe onívoro ele come de tudo, então se recomenda utilizar rações em geral como da Tetra e de vez em quando artêmias para diversificar.
Condições Ideais
Temperatura de 20 a 25 °C, Ph 7.0 e dureza 8 °dH. Iluminação natural.

Danios (Paulistinha)

Danios (Paulistinha)

 











Nome científico: Danio Rerio
Família: Ciprinídeos.
Origem: Leste da Índia (Bangladesh).
Características: 
Ativos, pacíficos e muito rápidos. Seu corpo é repleto de listras horizontais. Quando adultos medem até 5 cm. São resistentes a mudanças de temperatura. Gostam de aquários médios com no mínimo sete companheiros. As fêmeas são maiores e com cores menos vivas. Vivem até três anos se tratados adequadamente. São muito populares entre os iniciantes em aquarismo.
Reprodução:  
Ovípara. Se reproduzem em cativeiro. A fêmea costuma desovar nas plantas. Se desejar reproduzí-los as fêmeas tem de ser separadas, pois os pais comem os ovos. Produzem cerca de 400 ovos por vez.
Alimentação:  
Se alimentam de larvas e insetos e ocasionalmente alface.
Condições Ideais: 
 Preferem água ligeiramente ácida Ph 5 a 12 ,temperatura entre 21 a 32 °C e dureza de 5 a 12 °dH . Mantenha a água sempre cristalina.

Dourado

 Dourado (Kinguio, e Goldfish)

 









 
Nome científico: Carassius auratus
Família: Cyprinidae
Origem: China
Características: 
Temperamento dócil e sociável. Seu corpo tem um formato oval e suas cores variam entre o laranja e o vermelho. São parentes das Carpas. Gostam de aquários grandes, nunca devem ser criados em aquários pequenos ou redondos conforme se vê em filmes e comerciais de TV. Também não devem ser criados sozinhos, é necessário que tenham pelo menos um companheiro. Se adaptam bem a lagos de jardins. Podem chegar aos 30 cm quando adultos. Vivem de seis a dez anos em aquários e até trinta anos em lagos.
Curiosidades: 
 Eram peixes da dinastia Sung, viviam nos lagos dos jardins da realeza. Ao longo dos anos foram feitas alterações nesses peixes e hoje temos uma infinidade de tipos de Peixes Kinguio. Se não alimentados adequadamente, irão revirar o fundo do aquário e destruir as plantas.
Reprodução:  
Ovíparos. Reproduzem-se geralmente na primavera, nessa época as fêmeas apresentam uma protuberância na parte anal. Se desejar reproduzi-los é necessário colocar as fêmeas num aquário separado dos outros machos, pois eles irão comer os óvulos (cerca de 800), nesse aquário deve haver plantas flutuantes que é onde elas costumam desovar. Os alevinos nascem em 10 dias.
Alimentação: 
 Devem ser alimentados duas vezes ao dia. Comem ração em flocos, frutas, verduras, vegetais (brócolis, pepino), moscas de fruta, cereais e carne. Sua alimentação deve ser rica em proteínas inclusive a da soja.
Condições ideais:  
Mudança de 20% da água toda semana. Boa oxigenação do aquário. A temperatura deve ficar em tornos dos 20 °C, Ph entre 6.6 e 7,2 e a dureza da água em torno de 7 °dH.

Introdução

Introdução

O termo “peixe de água fria” no contexto dos aquaristas indica espécies de peixes que preferem águas mais frias. Temperatura próximo ou abaixo de 20º tipicamente é tolerado por estas espécies, algo quase impraticável entre a maioria dos peixes tropicais. O termo atribuído por aquaristas de certa forma é equivocado, uma vez que as espécies consideradas de água fria são chamadas assim por tolerarem uma amplitude térmica muito grande, contrário as espécies de água quente (tropicais), e não somente porque preferem águas mais geladas, como veremos ao longo do artigo.
Por tolerarem uma grande amplitude térmica e serem resistentes, são bastante apreciados por aquaristas iniciantes. Um grande chamativo na criação destes peixes em aquário refere-se a já comentada resistência a temperaturas baixas, podendo o aquarista economizar energia elétrica com o descarte de aquecedores, principalmente em épocas mais frias. Mas um aquário com peixes de água fria não se limita apenas a iniciantes ou pelo fato destas espécies serem tolerantes com diversos parâmetros, pois ele poderá trazer o prazer e recompensas como qualquer outro tipo de aquário que você está procurando.

Temperatura
A temperatura influência diretamente na variedade e quantidade de peixes que você poderá manter no aquário, além de ser um fator decisivo na fisiologia dos peixes. Peixes de água fria não exigem dispositivos de aquecimento, mas poderá ser necessária a utilização de resfriadores de água (chiller) durante os meses mais quentes ou em regiões de temperaturas extremas. Este fator pode nos limitar na escolha das espécies a se manter em aquário quando se reside em áreas com temperatura bastante elevada.
Os peixes são classificados como animais poiquilotérmicos, popularmente conhecidos como animais de “sangue frio”, ou seja, a temperatura do organismo sempre está bem próxima a do meio ambiente, portanto, as reações bioquímicas do peixe estarão ligadas intimamente a temperatura do ambiente e consequentemente o estado comportamental de seu corpo reagirá de acordo com a temperatura no qual esta inserido. Calcula-se que a diferença entre e temperatura do meio ambiente e do metabolismo de um animal poiquilotérmico fique entre 1º e 2ºC.

Espécies de peixes de água fria
Abaixo é apresentado algumas espécies tolerantes a grande amplitude térmica, embora várias espécies são consideradas tropicais e mantidas regularmente em temperatura tropical. Não entrarei em muitos detalhes acerca sua biologia e ecologia para não estender o artigo em demasia e porque muitas das espécies indicadas são mantidas regularmente no hobby, sendo possível se obter informações facilmente na internet ou com outros aquaristas.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Peixe Beta

Peixe-beta (Betta): 7 dicas antes de comprar o seu

1. Escolhendo um aquário para seu peixe-beta

Opte por aquários próprios para a espécie.


Antes de levar o Beta para casa, escolha bem um aquário próprio para essa espécie. São modelos bem simples de aquário e seu preço varia de $20 a $100.
Opte por aquários espaçosos e altos, que tenham um volume para, pelo menos, 5 litros de água.  Os betas precisam ter espaço o suficiente para abrir sua cauda sem que encoste no vidro e nos outros peixes.  As beteiras nunca são a melhor opção.

2. Manutenção do aquário do peixe Beta

O aquário do peixe-beta precisa de termostato.

O principal motivo  para o uso do termostado é a mudança de temperatura da água. A temperatura ideal da água é entre 25ºC e 30ºC, quanto mais baixa a temperatura, mais lento se torna o metabolismo dos betas. Com isso os betas se alimentam menos e consomem suas reservas energéticas. Filtros e oxigenadores são sempre importantes para manter a boa qualidade da água e são necessários se você optar por aquários decorados e com plantas, pois a renovação da água não é feita sempre. Em contrapartida, se a limpeza do aquário sem ornamentação for realizada no máximo a cada 15 dias, não há obrigatiriedade do uso de filtros e oxigenadores.

3. Onde deixar o aquario do peixe Beta

Escolha locais tranquilos e longe da luz solar direta.


Seu peixe-beta pode ficar em locais inusitados, como em sua mesa de trabalho ou até mesmo na cabeceira de sua cama. Entretanto, deve ficar longe da luz solar direta, de cheiros fortes e de fumaça, por exemplo.
O ideal é encontrar um local arejado, onde seu Beta poderá ficar calmo, sem ter de lidar com mudanças bruscas de temperatura e cheiros que podem lhe fazer mal.

4. Colocando seu peixinho no aquário

Veja os cuidados antes de colocar o Beta em seu novo aquário.

Assim que chegar do pet shop ou do criador onde comprou seu Beta, faça o seguinte:
  • encha metade da beteira com água; 
  • deixe, no aquário, espaço para a água que vem no saquinho, junto ao seu peixe; 
  • coloque o saquinho dentro do aquário, para que a temperatura das águas se igualem;
  • após isso, com muita calma, despeje no aquário a água que veio com seu peixe, para que ele caia na sua nova morada; 
  • jamais pegue seu Beta com a mão, pois ele é delicado e você pode feri-lo.

5. Como fazer a limpeza do aquário

Reserve sempre metade da água que já estava no aquário em um recipiente.

Jamais deixe seu peixe vivendo em água suja. A cada 10 ou 15 dias no máximo, troque a água da seguinte forma:
  • retire o peixe sem utilizar redinha, o ideal é usar um potinho com tamanho suficiente para ele não encostar nas laterais; 
  • coloque-o em um recipiente, junto com metade da água que já estava no aquário; 
  • a outra metade, jogue fora;
  • em seguida, lave o aquário e as decorações;
  • após terminar a limpeza, devolva seu Beta junto com a metade de água que reservou antes. 
É essencial que apenas metade da água seja trocada, para evitar choques de temperatura ou até mudanças bruscas no PH. Dessa forma, seu peixinho ficará mais resistente.

6. Peixe-Beta convive com outros peixes?

Essa espécie é conhecida por não conviver bem com outros Betas.

O jeito agressivo dos Betas é um fato bastante conhecido e verídico. Eles são ariscos com peixes da mesma espécie e os machoa não devem ser mantidos juntos. Então, se você quiser adquirir um monte de Betas machos, adquira também um monte de aquários próprios.

Se você possui mais de um Beta, pode até deixar que eles se encarem um pouco e mostrem todo o vigor e o esplendor da espécie, afinal, são incríveis. Até mesmo um espelho na frente de seu Beta pode fazer com que ele pense que está encarando um rival. Entretanto, não faça isso com tanta frequência, pois seu peixe pode ficar estressado demais.

7. Alimentação do Beta

Fornecer comida para seu Beta exigirá paciência

A principal informação sobre a alimentação dos Betas é: dê apenas rações próprias para essa espécie. Então, quando adquirir o peixe e o aquário, informe-se sobre as melhores marcas de ração para Betas que pode já levar e aprenda como fornecê-las ao seu novo peixinho.

A transição para uma nova casa pode deixar o Beta muito estressado, o que, provavelmente, fará com que ele não coma no primeiro no dia. O ideal é que alimente seu Beta apenas no segundo dia e, ainda assim, com paciência: jogue dois granulados e veja se ele come. Caso coma, jogue mais 3 ou 4 floquinhos de ração.

Jamais superalimente seu Beta, pois ele só necessita de poucos flocos de ração para ficar satisfeito. Apesar de alguns locais precisarem a quantidade de ração exata que deve ser dada, isso pode variar bastante. A dica é fornecer granulados que serão comidos em, no máximo, 5 minutos. Assim, dê aos poucos para que perceba o momento em que seu peixe ficará saciado.
Na alimentação dos Betas também podem ser usados alimentos vivos como: Artemia franciscana, Enquitréia (Enchytraeus albidus) e Microverme (Anguilula silusiae). Porém, este tipo de alimentação precisa de muitos cuidados e só é indicado para quem sabe fazer o cultivos desses alimentos.

Curiosidades sobre o Beta

Conheça algumas excentricidades da espécie.


  • As fêmeas dessa espécie costumam ser bem pacíficas.
  • Os Betas machos infelizmente são utilizados em rinhas.
  • Durante uma briga, o Beta fica com sua coloração bastante intensa.
  • Betas sobem até a superfície para respirar.
  • A espécie que conhecemos hoje foram criadas através de um Beta selvagem, que possui reflexos amarelos e listras horizontais escuras.

Botia Painted

Botia Painted (Botia Modesta)








Com sua origem na Tailândia, Vietnã e Malásia, também são como as outras espécies de peixes da sua família, pois são bons para aquários comunitários e agem como limpa fundo. Devem ser mantidos entre 27º e 28ºC e pH 6,6 ou 6,7. Quando adultos atingem até 10 cm.

Bótia palhaço

Chromobotia macracanthus

Bótia palhaço

 










 São peixes tímidos quando em aquários com poucos esconderijos, sendo mais ativos quando há tocas suficientes e em grupos de cinco ou mais indivíduos. São ligeiramente agressivos quando estabelecem a hierarquia mas os conflitos normalmente não acarretam maiores consequências.


Pacífico, podendo conviver bem em comunitários. Apesar de pacífico, possui ferrões abaixo dos olhos que se abrem quando em situação de perigo. Não é aconselhável, assim, mantê-los junto com predadores muito grandes. É ideal manter grupos de pelo menos cinco indivíduos.

Onívoro, aceita pastilhas para peixes de fundo, artêmias, tubifex, bloodworms, pequenos pedaços de camarão e pequenos caramujos, sendo ótimos no controle deste tipo de praga.


Não há quase nenhum registro de reprodução em cativeiro, já que as bótias somente atingem a maturidade com oito ou mais anos de idade. Há controvérsias no que diz respeito longevidade do animal, embora não seja menos de vinte anos.

Apenas identificado em exemplares adultos. O macho possui a nadadeira caudal com extremidades voltadas para o centro, enquanto o formato nas fêmeas é reto.



História 
O Bótia Palhaço é originário da região da Indonésia. É um peixe de água doce e bastante popular na aquariofilia.

Uma característica bastante peculiar no Bótia Palhaço é o facto de imitir sons quando está excitado. Tanto ocorre quando acasala como quando se alimenta.

Outra particularidade à qual os aquariofilistas devem estar atentos é o facto de o Bótia Palhaço ter comportamentos estranhos, apesar de estar perfeitamente saudável. Não é raro ver um Bótia Palhaço deitado no fundo do aquário, nadar de lado ou permanecer ao contrário. Mas estes comportamentos que noutros peixes poderiam indicar doença ou morte, são normais no Bótia Palhaço e o animal não deve ser removido do aquário.

Temperamento

O Bótia Palhaço é um animal sociável, nada agressivo, e bastante tímido. Gosta de estar em grupo, de 5 ou 6 indivíduos. Por vezes pode-se agrupar com peixes de outra espécies. Dão-se particularmente bem com Barbos Tigre ou Coridoras Panda.

Aquário

Devido ao grande tamanho que o Bótia Palhaço pode atingir, o aquário deve ter no mínimo 250 l sendo o ideal rondará os 300/400l.

Para que o Bótia Palhaço se sinto confortável, é necessário criar esconderijos com ajuda de plantas ou grutas. As plantas utilizadas devem ser resistentes pois podem ser um pouco “maltratadas” pelo Bótia.

Se mesmo assim o Bótia raramente sair, pode diminuir a intensidade da luz ou criar zonas amplas de sombra no aquário. Estes peixes estão normalmente mais activos ao início da manhã e ao fim da tarde. Há quem aconselhe por isso a ter luzes azuis no aquário para poder observar os peixes na altura em que estão mais activos.

O Bótia Palhaço é um peixe exigente no que diz respeito à qualidade da água. Necessita de uma filtragem muito boa, de forma a deixar a água limpa e transparente. Para se sentirem mais confortáveis necessitam de equipamento que crie corrente na água.

A temperatura da água deve rondar os 25 a 30º C, o PH deve estar entre 5 e 8 e a dureza da água entre os 5 e os 12.

Descrição 

O Bótia Palhaço tem no máximo 30 a 40 cm, mas em média ronda os 22 cm. Tem um par de bigodes que o caracteriza. O corpo é laranja avermelhado com três listas pretas triangulares e verticais.
As fêmeas são mais encorpadas do que os machos.

Alimentação

O Bótia Palhaço é um peixe com bom apetite e pouco esquisito. Aceita flocos, caracóis, artémia, tubifex, comida granulada, etc.

Coridora Pimenta

 Coridora Pimenta








Nome popular: Coridora Pimenta, Peppered Cory
Nome científico: Corydoras paleatus, Jenyns, 1842
Família: Callichthyidae
Origem: América do Sul / Brasil e Uruguai
Sociabilidade: cardume
pH: 6.0 a 7.5
Temperatura: 20ºC a 25ºC
Expectativa de vida: Cerca de 5 anos
Tamanho adulto: Aproximadamente 7 cm
Alimentação: 
Onívora, aceita de tudo, se quiser incentivar a reprodução e manter sua coridora saudável, ofereça alimentos vivos pelo menos uma vez por semana, além disso, existem rações próprias para peixes de fundo que são muito boas.
Dica RsDiscus: As seguintes rações atendem às necessidades alimentares desta espécie – JBL Novo Fect Tabletes, JBL Premium Tabis, Sera Plankton Tabs, Sera Spirulina Tabs, Sera Viformo, Sera Vipachips, Tetra Min Tropical Tablets, Tetra Veggie Algae Wafers Extreme. Lembre-se de sempre alternar as rações para oferecer uma dieta rica e variada!

Dimorfismo Sexual: 
É mais fácil sexá-las quando as vemos por cima, a fêmea costuma ter o ventre um pouco mais roliço que o do macho, também são um pouco maiores. Importante: estas características aparecem em peixes no final do estágio juvenil e em adultos, a diferença sexual entre filhotes é mais difícil de ser observada.
Comportamento: 
São peixes pacíficos, ativos e cardumeiros, podem ser facilmente mantidos em aquários comunitários, desde que com companheiros compatíveis.
Reprodução: 
Recomenda-se melhor manter mais machos do que fêmeas, ofereça bastante alimento vivo para o grupo, quando as fêmeas estiverem visivelmente mais roliças (cheias de ovos) realize uma grande troca de água - cerca de 50% - que esteja levemente mais fria, aumente a vazão da filtragem criando uma leve correnteza e aumentando a oxigenação. Repita o procedimento até que as fêmeas desovem.
Os adultos não cuidam dos filhotes e irão comer os ovos se tiverem a oportunidade, então devem ser separados deles.
Os ovos, por sua vez, são aderentes e eclodirão dentro de alguns dias, após a eclosão, os alevinos irão consumir o saco vitelino, depois podem ser alimentados com nauplios de artêmia, microvermes, infusórios, ração específica para alevinos de ovíparos. Recomenda-se usar filtro interno de espuma ou então colocar perlon na entrada de água do filtro externo para evitar sugar os filhotes quando em aquários próprios para reprodução.
Tamanho mínimo do aquário: 60 litros.
Outras Informações: A expressão "armadura" é utilizada incorretamente para explicar o gênero Corydoras, na verdade, Cory = capacete e doras = pele. Corydoras foi escolhido em alusão às duas fileiras de placas ósseas que percorrem as laterais do corpo dos peixes deste gênero, o epíteto específico – paleatus – faz referência ao “peixe selvagem”.
Estes peixes apresentam sua coloração de forma vívida apenas quando mantidos em ambiente ideal, peixes em situação estressante (baterias de lojas, logo após o transporte, etc) podem apresentar coloração muito pálida, que é facilmente revertida ao ser transferido para um local com parâmetros e necessidades adequadas à espécie.
A maioria das coridoras vive junto ao substrato, infelizmente, este comportamento frequentemente leva ao erro de serem compradas e/ou vendidas como peixes que se alimentam de restos encontrados pelo aquário e que irão "limpar o fundo" do seu aquário. Embora elas se alimentem de pedaços de ração que cheguem ao substrato, não o mantém "limpo". Na verdade, a manutenção do substrato se torna ainda mais importante quando você mantém coridoras no aquário! Elas podem desenvolver sérias infecções nos barbilhões (aqueles filamentos que ficam ao redor da boca) quando mantidas em contato com substratos sujos ou em condições adversas.
Existe uma grande variedade de rações específicas para peixes de fundo (já citadas na parte destinada à alimentação delas), elas devem ser a base da alimentação das suas coridoras, nada de deixá-las se alimentando apenas de restos!
Apresentam raios duros nas nadadeiras, peitorais e dorsal, que servem como defesa contra predadores e não são raros os casos em que, ao manter peixes muito grandes junto com coridoras, as mesmas fiquem presas na boca do predador podendo levá-los à morte ou a infecções terríveis causadas pelos ferimentos.
Portanto, cuidado com os companheiros de aquário! Nada de deixá-las com peixes que apresentem bocas grandes o suficiente para tentar engolí-las.
O aquário ideal deve possuir um substrato fino que não machuque seus delicados barbilhões nem permita o acúmulo de detritos que possam contribuir para deteriorar a qualidade da água, sendo, neste caso, a areia o mais indicado. Caso opte por usar cascalho de rio – que possui granulometria maior – lembre-se  sempre de sifonar bem o fundo para evitar o acúmulo de detritos. Folhas e troncos também são recomendados, a iluminação não deve ser muito forte e, apesar da ampla faixa de pH e GH, preferem águas mais ácidas e moles.
É extremamente importante o monitoramento dos parâmetros da água, para isto são recomendados os testes periódicos de pH, GH, KH, Amônia, Nitrito e Nitrato. Existem produtos que testam certos parâmetros constantemente, sem que o aquarista necessite fazê-los a toda hora e que permitem um monitoramento 24 horas, são eles o Seachem Ammonia Alert e Seachem pH Alert – ambos disponíveis em nossa área de "Medicamentos e Testes". Todos os outros testes químicos também podem ser encontrados na mesma área supracitada do site.
Igualmente importante é a manutenção constante da temperatura da água para evitar quedas bruscas que podem levar à debilitação do sistema imunológico do animal e ao surgimento de doenças. Esta manutenção é atingida com o auxílio de aquecedores e/ou termostatos – sendo  os últimos mais recomendados, por possuírem um mecanismo que controla a temperatura evitando assim o aquecimento excessivo da água do aquário – e  ela é monitorada utilizando-se termômetros que podem ser tanto internos quanto externos. Acessando a nossa área intitulada "Temperatura" você encontra várias opções de termômetros, aquecedores e termostatos.
São peixes ditos "de couro" e possuem uma camada muito mais fina (podendo até mesmo estar ausente) de muco epitelial externo, não suportam a presença de sal na água (NaCl), pois ele pode facilmente levá-los à morte por desidratação rapidamente devido à grande diferença osmótica criada, à qual não estão adaptados e não são capazes de enfrentar!!!

Coridora Albina

Corydora aeneus 

Coridora Albina
 

Habitat Natural


Habitam a ilha de Trinidad e praticamente todos os rios e cursos de água do norte e em todo o interior da América do Sul. Prosperam tanto em rios de rápidas correntes como em águas paradas com pouco oxigénio e muito lodo.
Os Corydoras que compramos nas lojas contudo provêm de viveiros na Europa, Estados Unidos e Singapura.
 
Acessibilidade
É uma espécie acessível e de baixo custo nas lojas de animais. Da família das corydoras é a mais popular.

Características ideais da água do aquário

pH (medida de concentração de iões de hidrogénio na água): 6.0-8.0
dGH (medida de concentração de certos iões divalentes na água) : 5-19
Temperatura: 25Cº
Volume de água: 60 Litros mínimo

Características ideais de um aquário com corydoras

Um aquário com corydoras deverá ter o fundo em areia fina. O aqua deverá ter partes com muitas plantas e troncos, outras partes de área livre. A água não deverá ter corrente muito forte.

Características físicas do espécime

Chamam-lhe "peixe gato couraçado"e atinge os 7 centímetros de comprimento. A espécie original é de tonalidade bronze no dorso e branca no ventre, os seus olhos são azuis. A espécie albina é como diz o nome “albina” (sem pigmentação) e apresenta-se com um tom rosado ou levemente alaranjado na totalidade do seu corpo. Os olhos são vermelhos.
Em termos da sua coloração, devo dizer que surpreende um pouco porque no stress e falta de condições dos aquários das lojas, a corydora apresenta cores mortas e estética quase nenhuma, no entanto após se adaptar ao ambiente do aquário nas nossas casas tanto a Cory bronze como a Cory albina apresentam tonalidades fortes de azul ou verde eléctrico ao longo do dorso e linha lateral do corpo. Nunca tive interesse em comprar outras espécies da mesma família ($$$), esta espécie já dá muito bom aspecto ao aquário! 

A sua boca é virada para baixo permitindo-lhe uma alimentação quase exclusivamente de fundo e possui 4 barbas em forma de cílio. Ambas as barbatanas dorsal e adiposa possuem na ponta da sua haste um aguilhão que pode atordoar outros peixes em caso de ataque. A corydora tem a capacidade de absorver oxigénio não só pelas guelras como também a partir dos seus intestinos, isto porque no seu habitat natural a evolução permitiu-lhe sobreviver e adaptar-se em ambientes aquáticos carentes de oxigénio. É usual ver-se no aquário as corydoras nadarem muito rapidamente até à superfície da água, engolir ar e em seguida descer novamente num ápice. Consequentemente é comum ver o cory "piscar" os olhos. Uma espécie de movimento ocular que força o ar engolido a prosseguir ao longo do canal digestivo. Devido à “habilidade” de engolir ar que é absorvido nos intestinos, este peixe é um sofredor eterno de flatulência (bolhas de ar saem do ânus; observável a olho nu).

Podem viver até 25 anos de idade, mas raros são os casos... normalmente em aquário podem atingir os dez anos.

Alimentação

Alimentam-se no fundo do aquário sempre a “esgravatar” a areia. Sugam bocados de areia, extraindo deles o alimento, cuspindo a areia em seguida. É aconselhável portanto que a areia do fundo do aquário seja macia e sem arestas cortantes.
Isto já foi dito inúmeras vezes por muitos mas mais uma vez repito: as corydoras não são o caixote do lixo do aquário e não se alimentam de dejectos! Pode parecer que os engolem, mas o que é certo é que matéria fecal é sempre cuspida por elas. Existem peixes coprófilos mas estes não são o caso!
A corydora comerá a comida em flocos que for dada aos peixes da superfície e coluna média de água mas também comerão alimentos em pastilhas, próprios para peixes de fundo. São animais omnívoros necessitando de alimento rico em proteínas, vitaminas e sais minerais como toda a gente. Deve evitar-se dar-lhe muitas gorduras ou seja, certas espécies de larvas de insectos que são muito ricas em teor de gordura e baixo teor proteico.
Indirectamente o aquário beneficia da actividade da corydora, pois o cory quando esgravata no fundo faz levantar muita matéria em decomposição e lixo que é mais facilmente absorvida pela força do filtro

Sociabilidade

É um peixe muito pacífico e social que prefere estar em grupos de cerca de 6 indivíduos. Desta forma nadam em conjunto machos e fêmeas, não havendo qualquer género de incompatibilidade entre sexos. Costuma ser respeitado por todos os membros do aquário. Mesmo quando apenas tinha peixes gato no aqua, alguns de péssimo temperamento, as corydoras nunca foram atacadas. Sempre gostei de a misturar com uma variante da mesma, a aeneus albina. Esta variante obteve-se através de cruzamentos seleccionados, feitos nos viveiros onde a original aeneus é criada. Durante o dia as corydoras são ligeiramente menos activas, mas assim que se ambientam ao aquário não se nota grande diferença na sua actividade e tornam-se bastante extrovertidas.


Resistência

Desde sempre tive Corydoras aeneus no meu aquário e considero que esta espécie é uma das mais resistentes que vi. Toleram um grande espectro de temperaturas e dão-se bem em águas velhas e lodosas. Obviamente é preferível não testar a sua resistência pois dessa forma estaremos a tirar tempo de vida a este belo animal. É até conveniente ter um bom filtro, uma boa oxigenação da água e cuidado em não sobrelotar o aquário com outros peixes pois todos os dejectos dos mesmos irão depositar-se no fundo… local onde as corys vivem e passam a maior parte do tempo…
É resistente a doenças e a partir do momento em que atinge determinada idade já nada a mata. Em grandes epidemias de variadas doenças que tive no aquário os sobreviventes eram sempre corydoras. Necessita de uma mudança parcial de água pelo menos de duas em duas semanas (cerca de 20 ou 30% da água). Quando o aquário está carregado de poluentes é possível observar os ventres das corydoras incharem gradualmente com o passar dos dias. Isto acontece pois a capacidade de qualquer ser de metabolizar e filtrar substâncias tóxicas é limitada… e os rins e o fígado começam a dar o berro. São portanto um bom indicador da qualidade da água. Após uma mudança parcial e se a química da água for estabilizada os seus corpos retomam as dimensões normais.

Dimorfismo Sexual
A partir de alguns meses de idade é possível notar diferenças entre os sexos. Na loja de animais duvido que se consiga faze-lo… são muitos indivíduos, são esquivos e jovens. Ao comprar-mos um grupo de seis iremos com certeza ter machos e fêmeas portanto a distinção entre os sexos na loja de animais não é de grande relevância a menos que se pretenda forçosamente formar pares…
Com o avançar da idade, a fêmea corydora torna-se mais longa e volumosa que o macho, podendo chegar aos 7 centímetros de comprimento. Tive uma fêmea que morreu aos três anos de idade e notei que nunca parou de crescer. Actualmente tenho um macho com dois anos e não noto diferença nas dimensões dele desde há muitos meses… ficam pequenos.

Reprodução

Bom… já ocorreu no meu aquário três vezes e normalmente sempre no verão. Isto porque no Verão a água do aqua sobe até aos 30ºC e ao fazer mudanças parciais a temperatura desce, a química da água muda o pH desce ligeiramente, simulando a época das chuvas. Durante a noite as corydoras acasalavam, fenómeno que nunca pude presenciar.

Explicarei sucintamente o processo com base na experiência de outros aquaristas e cientistas ainda melhores observadores do que eu:

Durante o acasalamento a fêmea fecha as suas barbatanas pélvicas em forma de "concha" recebendo nelas os seus óvulos. Concomitantemente coloca a sua boca na entrada urogenital do macho ingerindo o seu esperma. O esperma contém químicos que asseguram a sua integridade ao longo do tracto digestivo da fêmea. O esperma é rapidamente expelido pelo ânus caindo na tal "concha" formada pelas suas barbatanas pélvicas onde se encontram já os óvulos, a fertilização ocorre.

Após estes aglomerados de ovos já fertilizados serem expelidos do seu corpo ela recolhe-os todos com a sua boca colando-os nos vidros ou pedras do aquário. O processo termina e tanto macho como fêmea não cuidam dos ovos. Também não existe competição entre machos pela atenção das fêmeas. A formação de pares é aleatória. Em pouco menos de uma semana os ovos eclodem e do seu interior surgem os alevins que se não forem recolhidos rapidamente poderão ser sugados pelo filtro do aquário. O ideal é raspar os ovos do vidro horas depois de terem sido postos pela progenitora, em seguida colocá-los num recipiente mais pequeno dentro de uma rede que não os deixe escapar para o exterior. Este recipiente mais pequeno deve estar bem arejado e oxigenado. O número de alevins que nasce vai de 30 a 60. Semanas após a eclosão os alevins já estando grandinhos e capazes de comer alimentos para adultos poderão ser libertados no aquário principal. Enquanto forem de dimensões muito reduzidas (menos de um centímetro de comprimento) a comida a dar aos pequenos convém ser própria para alevins.